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Viagem para Sicília, na Itália: pegando uma praia em Taormina

19 de dezembro de 2017 por João Junqueira Sem comentários

Como já apresentei Taormina para vocês, hoje vou aprofundar em um dos meus programas favoritos enquanto estava lá: pegar uma praia! A região é banhada pelo Mar Jônico, que é um pouquinho frio, mas o charme das praias compensam. Quando se está hospedado em Taormina, há diversas opções de praias para se passar o dia, porém a minha dica vai para a Baía de Mazzarò, que é conectada ao centro de Taormina por um bonde.

Na Itália e em alguns países da Europa, existem os lidos, que são uma espécie de resort à beira mar, onde se tem alguns serviços, como cabines para se vestir, cadeiras e toalhas de praia, e o mais importante, sempre há um restaurante e/ou bar. Alguns lidos são grátis, onde se paga apenas o que se consome e outros cobram uma taxa para se passar o dia. A minha dica é o Lido La Pigna, em Mazarrò. Na época que fui, há alguns anos atrás, eles cobravam 5 euros por pessoa — parece caro, mas as mordomias como cadeiras, toalhas e serviço de praia valem a quantia.

Mostro algumas imagens que fiz no Lido La Pigna para deixar você com vontade de ir o mais rápido possível comprar uma passagem para a Itália!

Um barco chegando à Baía de Mazzarò pelo Mar Jônico.

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Viagem para Sicília, na Itália: conhecendo Taormina

11 de dezembro de 2017 por João Junqueira Sem comentários

Taormina é uma pequena cidade na costa Leste da Sicília, na Itália, banhada pelo Mar Jônico. Localizada sobre o Monte Tauro, foi fundada com o nome de Tauromenium por Andromacus em 382 AC. Na dominação romana, a cidade era o local favorito dos senadores e aristocratas em seus dias de descanso, começando assim sua fama como paraíso turístico. A cidade é murada e foi construída desta maneira como proteção contra os invasores vindos do mar, tendo assim duas entradas principais, a Porta Catania e Porta Messina, cada uma nomeada por estar mais perto de tal cidade. A ligação entre as duas portas é feita pela Corso Umberto I, a principal rua da cidade. Outro ponto muito visitado da cidade é seu teatro Greco-Romano, o qual atrai visitantes de todos cantos do mundo.

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Os aristocratas romanos não estavam nada errados de passar suas férias ali, a cidade é um charme e suas ruas medievais estão super conservadas. Situada a 204 m do mar, a descida é possível através de um teleférico, que te deixa a 2 minutos da praia. Um programa imperdível é passar o dia em um dos diversos lidos, que são pequenos clubes à beira-mar onde são servidas comidas e bebidas. Alguns são gratuitos e já outros cobram um preço pela cadeira e toalha. Em qualquer um deles, você terá um ótimo dia!

Outro programa imperdível é o passeio pela Corso Umberto I, admirando suas muitas lojinhas de produtos locais, restaurantes e bares. Claro, você vai parar em algum desses para comer. E como sabemos, comer na Itália não é igual comer em outros lugares do mundo. Lá eles COMEM. E claro, depois vai bater aquele soninho. O que nos leva a outro programa espetacular, que é fazer a digestão no Giardini della Villa Comunale, que é o parque da cidade. Com uma vista linda do Mar Jônico e do vulcão Etna, em que a região fica aos pés, o parque é ainda mais perfeito para aquela soneca da tarde.

Uma tradição italiana é o limoncello caseiro, que muitas vezes é servido como cortesias nos restaurantes. Ele pode ser apreciado tanto como aperitivo, antes da refeição, quanto depois.

Esta é Amanda, minha noiva, em nosso passeio pelo Giardini.

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Esta é a vista do Giardini, com o Hotel Belvedere e o Mar Jônico ao fundo.

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Esta é a vista da minha varanda para a Corso Umberto I. Foi divertido ficar na rua principal, deu para sentir o movimento dos turistas. Fiquei hospedado no Hotel Isabella, que não tem nada de luxo, mas não deixou nada a desejar.

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Viagem para Nova York: desta vez, na primavera

21 de junho de 2017 por João Junqueira Sem comentários

It’s Spring time! Viagem para Nova York ,desta vez, nosso passeio pela Big Apple acontece na primavera, umas das épocas mais bonitas para se visitar a cidade: é a época em que as cerejeiras florescem, fato chamado pelos americanos de cherry blossoms. Tem gente que faz questão de ir para Nova York nesta época — do começo de abril até o meio de maio — só apreciar as flores. E digo, é realmente lindo, vale a pena. Aqui abaixo umas da mais belas cherry blossoms que eu vi por lá, na Roosevelt Island, à beira do East River.

Desta vez resolvi inovar, e me hospedei em Chintown, que é um pedacinho lá embaixo, que vai da Worth St. até a Grand St. e da Broadway até a Essex St.

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Nova York: Williamsburg, um canto descolado no Brooklyn

13 de junho de 2017 por João Junqueira Sem comentários

Williamsburg, no Brooklyn, começou a bombar há alguns anos atrás. Com os caros preços de Manhattan, o pessoal começou a sair da ilhar e ir morar no Brooklyn. O primeiro lugar mais procurado foi o Brooklyn Heights, que tem fácil acesso pela Brooklyn Bridge. E depois, quando Brooklyn Heights começou a ficar caro, o povo migrou para Williamsburg. Além de mais barato, esse canto é bem mais calmo e pacato do que Manhattan. O bairro começa a ficar agitado só depois do meio dia e tem diversas lojas e cafés descolados — a maioria em sua rua principal, a Bedford Avenue.

O jeito mais fácil de vir para Williamsburg é pegar a linha cinza L do metrô. Porém, dessa vez resolvi inovar, cruzei a Williamsburg Bridge a pé. É um passeio super divertido. A ponte não é tão glamurosa e cheia de turistas como a do Brooklyn, mas também tem seu charme. O legal é notar o trânsito local de moradores da região (veja a ponte nas quatro fotos abaixo).

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Viagem para Nova York: o Central Park e sua história

7 de junho de 2017 por João Junqueira Sem comentários

Impossível falar de Nova York sem citar o Central Park. Talvez um dos parques mais conhecidos do mundo, tem sua criação datada de 1857. A região onde o parque é estabelecido hoje, era conhecida como Seneca Village, uma pequena vila criada pelos negros livres, que após a revolução americana e abolição da escravidão no estado de Nova York se estabeleceram na região. Note-se que a abolição da escravidão no estado de Nova York se deu no ano de 1804, mas demorou até o ano de 1865 para ser ratificada a Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos, assim abolindo a escravidão no país inteiro.

Seneca Village foi comprada em 1853 pelo governo americano e destruída para a criação do parque. No dia 23 de julho de 1853 foi criada uma lei para a criação do parque, com mais de 750 acres — da rua 59 até a 110, entre a Quinta Avenida e a Central Park West. Assim ele se tornou o primeiro grande parque americano, que rapidamente seria chamado de Central Park.

Os arquitetos Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux, ganhadores da Design Competition for Central Park, em 1858, foram os responsáveis pelo desenho do parque. A primeira parte do parque a ser aberta ao público, no mesmo ano de 1858, foi seu grande lago, conhecido como The Lake. A criação do parque foi dada como completa no ano de 1861. O grande sucesso do parque, que foi aprovados pelos moradores logo de cara, foi o estopim para o desenvolvimento urbano de parques nos Estados Unidos.

Hoje em dia o parque é cuidado por uma empresa sem fins lucrativos chamada Central Park Conservancy, que levanta cerca de 75% do orçamento anual do parque, atualmente de 67 milhões de dólares. O parque expandiu e atualmente tem 842 acres, que recebem cerca de 42 milhões de visitantes ao ano.

Bom, agora chega desse papo cultural e vamos explorar a beleza do Central Park.

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Dica de viagem para Nova York: reserve seus jantares com o app Open Table

12 de dezembro de 2016 por João Junqueira 1 Comentário

Dica de viagem para Nova York: reserve seus jantares com o app Open Table. Estou me preparando para passar o Natal e Réveillon em Nova York! Iuuuupi! E a dica de hoje tem tudo a ver com isso: apresento o app Open Table, que é um gerenciador de reservas de restaurantes. Com ele, você pode fazer, alterar e cancelar reservas em restaurantes e bares de diversas cidades dos Estados Unidos. Como a época de festas é muito concorrida na Big Apple, fiz as reservas com bastante antecedência (afinal, sou virginiano — super organizado!), mas com o app, você consegue fazer reservas até para o mesmo dia. Geralmente gosto de deixar o almoço livre para poder passear e comer alguma coisinha no caminho, e deixo o jantar para uma refeição mais gostosa e demorada. Tenho uma tradição de sempre no primeiro dia de Nova York, ir almoçar no Balthazar, um bistrô super gostoso. Então vejam como é simples fazer a reserva — coloquei a data de dia 24 de dezembro no horário das 13:30 e ele me deu as opções que mais perto desta ficam. Pronto, reservei para às 14h!

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Cozinha do João na revista OcaPop: Portugal

28 de setembro de 2016 por João Junqueira Sem comentários

Revista OcaPop Portugal: a Cozinha do João está mais uma vez participando da revista OcaPop. Desta vez, a matéria Um passeio pela terrinha é tour gastronômico por Portugal, começando por Lisboa, passando pela cidade do Porto e terminando em Évora, a capital do Alentejo. Além disso, dou receitas lusitanas para entrar no clima da terrinha e algumas dicas dos deliciosos vinhos portugueses.

A OcaPop é uma revista digital que já está em sua quinta edição e é lindamente executada pelas 3 blogueiras Carla, Erica e Karen. Acessem já!

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Uma deliciosa viagem para Portugal! Começamos por Lisboa…

22 de agosto de 2016 por João Junqueira 3 Comentários

Não tem como fugir da história na super receptiva Lisboa (Portugal), mas há muito mais além disso esta viagem. O boom da gastronomia mundial certamente não deixou as margens do Tejo de fora. Entre alguns pontos turísticos imperdíveis, temos o Elevador de Santa Justa, o Castelo de São Jorge, o moderno LX Factory e a histórica Torre de Belém. Entre os bairros mais badalados, temos o Chiado, a Alfama e o Príncipe Real.

Mas vamos ao que nos interessa: comida! O chefe do momento lá é o José Avillez. Ele tem várias casas, que variam de coisas descoladas até restaurantes com estrela Michelin. O top dele é o Belcanto, o mais conhecido é o Cantinho do Avillez e uma de suas mais novas empreitadas é o Mini Bar, uma casa com um menu degustação bem interessante.

O Mercado da Ribeira é um must-go: tem diversos restaurantes e lugares para se comprar comidinhas. Não deixe de ir ao Tartar-ia — um local imperdível que serve deliciosos tartares. Um lugar para um jantar mais arrumadinho, é o 100 Maneiras bistrô, que vale reservar, já que a casa é bem disputada. Um bem tradicional, é o Martinho da Arcada — quem gosta de vinho, tem que ir — eles têm uma mega adega e servem vinhos envelhecidos por eles próprios. A Cervejaria Ramiro é outro point bacana, onde são servidos frutos do mar super frescos. Ali perto, tem o Largo do Intendente, que vale uma visita.

Portugal produz um dos vinhos mais saboroso do mundo e tem como suas mais importantes regiões, as seguintes: Alentejo (Évora), Estremadura (Lisboa), Dão (Viseu) e Douro (Porto).

A Estremadura, cujo nome deriva do latim Extrema Durii (extremos do Douro), está em um processo de troca de nome, para apenas Lisboa, por questões de mercado. Entre suas vinícolas mais interessantes, temos a Adega Mãe, que produz uma imensa gama de rótulos, e destaco seu DORY Reserva Tinto. Há também a Quinta do Sanguinhal, que produz o delicioso Quinta das Cerejeiras Tinto.

Impossível falar de Lisboa sem citar os seus simpáticos bondes! Temos também a Igreja da Sé, na Alfama.

No caminha para o Castelo de São Jorge, encontramos um simpático cantor de Fado. Já no castelo, vemos a vista da cidade por uma de suas janelas.

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A bela e simpática cidade do Porto

15 de agosto de 2016 por João Junqueira Sem comentários

Porto é uma cidade linda! É impossível passear pelo simpático Cais da Ribeira e não se apaixonar. Localizada na foz do Douro, a cidade é super tranquila, as pessoas andam em um ritmo desacelerado. Meu tipo de cidade! Um dos programas favoritos foi sentar em um dos inúmeros cafés ao longo do cais, pedir uma comidinha e uma taça de vinho, e ficar observando a vida da cidade. Delícia! Na extremidade do Cais da Ribeira, a Ponto Luís I é um dos pontos turísticos da cidade e divide Porto e a cidade vizinha, Vila Nova de Gaia, que é repleta de caves que armazenam Vinho do Porto. Segundo o Wikipedia, Vila Nova de Gaia é o local com maior concentração de álcool por metro quadrado do mundo. Interessante, não?

Aliás, é impossível falar de Porto sem citar o Vinho do Porto. O Vinho do Porto é um vinho fortificado com aguardente vínica, e tem sua fermentação interrompida no momento da adição dessa aguardente. E é justamente por isso que o vinho do Porto é doce, já que o açúcar das uvas não se transforma totalmente em álcool. Ele não é produzido propriamente na cidade, e sim nos vales do Alto Douro, região que fica há cerca de 80 km da costa. O vinho ficou com o nome da cidade pois era de lá que era feita grande parte de sua exportação.

Entre alguns restaurantes interessantes, temos a Cozinha do Lóios e o La Ricotta, duas casas super gostosas para um jantarzinho. Para drinks durante a tarde, recomendo o Café do Cais, no Cais da Ribeira. Para um café de tarde, o Majestic Café é um must go!

Alguns vinhos da região do Douro: o Barca Velha tinto, da Casa Ferreirinha é um dos rótulos mais conhecidos e aclamados da região. Mas a chance do preço dele ser salgado para o seu bolso é bem alta. Então se quiser provar algo mais acessível da Casa Ferreirinha, experimente o Esteva ou o Papa Figos. O Porca de Murça Reserva tinto é um excelente vinho também. O Assobio tinto, da Quinta das Murças foi outro vinho que me surpreendeu. O Evel, Fura e Vallado são ótimos vinhos para o dia a dia. Quanto aos Vinhos do Porto meu destaque é para o Kopke Colheita 1989.

Agora, vamos dar uma voltinha.

À direita, fica a cidade do Porto e à esquerda, lá no fundo, temos a cidade de Vila Nova de Gaia.

Aqui vemos as inúmeras caves de Vila Nova de Gaia.

À esquerda temos casas charmosas da cidade. À direita, a Ponte Luís I com o Cais da Ribeira ao fundo.

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Évora e seus vinhos alentejanos

10 de agosto de 2016 por João Junqueira Sem comentários

Se você gosta de um bom vinho português, Évora é sua cidade! Ela fica a três horas de carro de Lisboa — em uma estrada de tirar o fôlego de tão bonita — e é considerada a capital do Alentejo. A cidade em si é simpática e bem pequena — dá pra conhecer tudo em um dia —, mas a graça de uma estadia em Évora é conhecer as vinícolas da região. Entre as mais bacanas, temos a Adega Cartuxa, do famoso Pêra-Manca, a Herdade do Esporão, a Herdade da Malhadinha Nova e a Herdade do Sobroso — as duas últimas sendo um pouco mais afastadas. A gastronomia da cidade também é bacana e tem como seu hotspot o restaurante Fialho, um must go! Outra opção mais simples, porém sensacional, é o 1/4 P’ràs 9.

Alguns vinhos alentejanos interessantes: o Pêra-Manca é o rótulo português mais famoso. O seu tinto é tido com um dos melhores e não é produzido todo ano, apenas quando a safra é excepcional. Como você já deve imaginar, o seu preço é bem salgado, então se quiser algo mais acessível, prove o Cartuxa Reserva, da mesma vinícola. Vale provar o Pêra-Manca branco, que é muito saboroso e mais acessível. Outro tinto bem conhecido é o Esporão Reserva, que como todo bom vinho, varia de acordo com a safra. Um rótulo que me surpreendeu é o Herdade do Sobroso Barrique Select tinto, e depois de conhecer ele, fiquei fã da vinícola, que tem outros rótulos interessantes. Outros rótulos que valem ser mencionados são o Monte da Peceguina tinto, da Herdade da Malhadinha Nova e o Mariana tinto, da Herdade do Rocim. Para finalizar, um rótulo que sai um pouco da região do Alenjeto, e fica na Península de Setúbal — região entre Lisboa e Évora —, é o Quinta da Bacalhôa tinto, um dos meus portugueses favoritos.

Agora, uma voltinha por Évora!

A vinte minutos de carro de Évora, fica a simpática Adega Cartuxa.

No jardim da propriedade, vemos alguns aquedutos romanos que ainda restam por lá.

Claro que depois do tour pela vinícola, rola uma degustação. Esse aí é o Pêra-Manca branco. À direita, um detalhe da simpática arquitetura da propriedade.

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